E VIVA A DEMOCRACIA DA POLITICAGEM

Vamos fazer política, mas de um geito diferente, divergente, que seja tão escrachado como a estátua despida de um heroí que nunca existiu, façamos de eleitores e elegemos um que seja não como nós corruptores de nossa própria lei, mas que seja alvejado de diferenças, que inspire o aroma da felicidade, e afaste de nossos olhos as luzes da teocracia da teoria,

Que trabalhem os térreos alforges de consumo, e que sejam todos indeferidos em seus próprios sentimentos, sejam indagados pela história e não constrangidos pela retórica, façamos de nossos projetos grotescos um plano para melhorar a nossa sociedade, o sistema que rege as dores das gentes, que faz sofrer os incalcutos e desfigura as mais tenras idades.

Saibam os dias, que hoje se faz notório as puljanças das fezes dos que marcaram as ruas, praças e avenidas com a insentatez de seus sentidos, com estas manobras desfibrilhadas, se apossaram daquilo que não lhes pertencia, e o fadiga, o enfado em dores dos cansados, ficam sem ter os benefícios que lhes pertence por natureza.

Que lagrimas e gemidos poderiam aniquilar das faces tão serenas, esse futuro incerto, impreciso, que alavanca um brado do peito, um estrondo imbutido que desce garganta abaixo sob a pressão dos nervos que os olhos passam a contemplar.

Calado, quieto entre as entranhas de vidas que se vão e vêm, sempre segue o autor com seu peito cravado de orgulho, e saber que nada daquilo é o que deveria ser.

Deixa-me deter, retenha-me nos braços, pois busco pela espada da palavra, fazer ressoar a dor do sistema em que vive minha gente, minha amada terra e meu futuro.