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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Bom a Argentina é um pais com uma planice a perder de vista, um imenso alagado com poucas vegetações, poucas aves e uma estrada, diferente das que temos no Brasil, pois foi construida com blocos, tem em comum buracos, mas aqui as anchentes é que deixam o asfalto levantado, causando a sensação de muitas lombadas pelo caminho.

Chegamos a Santa Fé, pelo início da noite, a cidade é bonita, percebi que os carros argentinos são muito antigos, se pode ver muitos carros antigos em circulação, carros verdadeiramente velhos.

Santa Fé lembra cidades como Campinas no Brasil, as favelas aqui são casas feitas apenas de madeira, é algo que me deixa muito triste, pois a pobreza não é algo bom.

Todos estão extremamente cansados, a maioria dorme no piso do Ônibus, e todo chão esta tomado por pessoas, e quem pode utiliza as duas poltronas para dormir, não são todos os missionarios que possuem este previlégio.

Pela primeira vez consigo dormir, já estamos no segunda noite pela estrada agora na metade de todo percurso, o onibus não permite um conforto adequado, mas a fé e vontade de superar as dificuldades nos far permanecer firmes, porque sabemos que Deus está no controle de todas as coisas.

Amanhece o terceiro dia e chegamos a Mendonça, é uma cidade Argentina muito esquisita, o lugar é árido e feio, paramos para fazer nossa última refeição num posto de combustíveis que se chama Mercosul, esse lugar tem as bandeiras de todos os paises do mercosul, menos a do Chile, e fiquei muito triste de ver a bandeira do Brasil toda errada, deformada, distorcida... neste lugar nos alimentamos e prosseguimos em nossa viagem, ao sair de mendonça a sensação que tenho é de que estamos saindo de um lugar árido e desertico, apesar das plantações que existem ao longo do caminho.

Inicia-se a nossa vista as cordilheiras dos Andes, de longe se vê as montanhas imensas cobertas por neve, estamos no verão, e tudo que podemos observar é parte da montanha coberto, as poucas vegetações que podemos ver são arbustos pequenos, o restante são pedras por todos os lados, estão como removidas, a baixo, ao longo do percurso de nosso caminho um largo vale, com uma corredeira muito forte de água, que está barrenta, como uma cor escura, é a neve que se transforma em água, descendo das montanhas e fazendo um arrastão de sujeira para o vale, tive o prazer de ver 2 condors, são as maiores aves das Américas.

A paisagem que passa a nossa frente nos deixa impressionados, pois não tem semelhança alguma com tudo que ja pude ver na vida.

Pensava que o clima era frio, mas esta fazendo calor, e só temos dentro do ônibus de que estamos chegando cada vez mais próximo ao Chile.

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