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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coisas de minha cabeça

Sem lagrimas, sem visibilidade de aparências, o que fica são as divisas entre o que realmente importa um general que vai a luta sem suas estrelas, um jovem que vive sem seus sonhos, uma criança que não conheceu o que é doce, um objeto inanimado desprezado.

Perdoe-me por não encontrar um modo de respirar, me faça entender que existe um céu para voar, um mundo para explorar, se meus pés estão no chão, o que faz minha cabeça estar com os pensamentos nas alturas?

Porque seus olhos não têm lagrimas? Porque você não chora?

O poeta desaparece dentro de seus manuscritos que não se podem entender, seus sentimentos são rasgados, borrados para ninguém saber, um preço que é pago com isolamento, com respiração ofegante, e uma vontade que foi subtraída de dentro de seu coração.

Aos olhos das pessoas parecem iguais, mas ninguém é mais igual ao outro, um míssil teleguiado, uma arma laser, um gesto obsceno com medo de existir.

Quero eu fazer a higiene destes pensamentos que não param de rodar, é como um carro com motor muito possante que não se pode parar, ele vai velozmente rumo a um precipício.

Fadigas e intrigas, insônias e noites mal dormidas, á sombra da velocidade desta mente, anúncios luminosos de um dia que vai chegar, e quem sabe me fazer levantar dessa lucidez. Porque as propagandas de refrigerantes não são mais atrativas como antes.

Dia a dia o que fica são os restos mortais de uma vida em escamas, um fragmento desta mortalidade que não consigo controlar, sai a chuva e não posso me molhar, sai o sol e não consigo me secar.

Vejo de uma mente fria, sem capacidade de raciocinar por si mesmo. Onde estão os limites? Busco o território perdido, busco as fragrâncias de minha imaginação fértil, e o que encontro é somente palavras isoladas, uma mente capaz de ser atroz com o próprio corpo.

Sem lagrimas, sem esperanças, sem capacidade para mudar, isolado neste vazio esquecido, um lugar que não tem sentido, não possui história, os restos mortais de uma vida que passa apressadamente rumo ao futuro.

O que poderá acontecer amanhã? Realmente não sei, somente sei que o hoje teve uma pedra no caminho, um tipo de pensamento que incomoda que não se podem suportar, as verdades são como correntes que nos prendem a fatos para que eu não caia direto no precipício.

A morte do meu eu ego esta agora fazendo aniversario!

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